Thursday, October 30, 2008

Volvo Ocean Race

A Volvo Ocean Race começou à cerca de 18 dias. Neste momento, o lider está a 4 dias da Cidade do Cabo. O Ericsson 4 bateu o recorde mundial de milhas percorridas em 24 horas, acima de 600! Isto quer dizer que não estão propriamente a velejar no rio Tejo durante o fim de semana!!! E-mail do Ericsson 3:

"The worst watch of my life." It takes quite a lot to hear those words from a guy like Richard Mason who has done two Volvo Ocean Races before and a huge amount of other yachting. But this morning, when he stumbled down the hatch at eight, he said it. "We were in a squall for four hours and it was pitch black, absolutely no visibility at all. I couldn't see the waves and no horizon and we had everything from 19 to 46 knots of wind, he says, catches his breath and continues:

"Going with the chute up in that much breeze on one of these boats, when you can't see a thing, is as terrifying as it gets. It is usually pretty easy when the breeze is steady but it just doesn't get any harder than it was tonight. The guys did a great job to get the boat and ourselves through it in one piece."

Was there an option to take the gennaker down?

"To be honest we were caught with our pants down. There was never a chance to get the damn thing off! It was pretty much survive or die! And, we survived."


Quero realçar a última frase! Eu tenho mais ou menos a noção do que isso é, mas para quem não tem, aqui vai um vídeo!!! E aqui o que o Ericsson 4 achas do seu recorde! E ainda não chegaram o Oceano do Sul!!!

Sunday, October 26, 2008

Ideologia VII

E ainda perguntam porque é que eu detesto ideologias...

Ideologia VI

Ideologia V

"When we turn our skeptical eye toward the Philippines, we see Greenpeace activists wearing full biohazard spacesuits cutting down GMO crops and disposing of them in sealed containers. By inviting reporters and photographers to document these demonstrations, they very effectively spread terror among the undereducated poor Filipino public. Now, I think any reasonable person agrees that you wouldn't do such a drastic thing without very good reason; so there must indeed be very good evidence that GMO crops are only safely handled by hazmat disposal teams — wouldn't you think? Let's look at Greenpeace's website and see what frightening information they've uncovered."


Porque é que os OGM são maus?

"Because genetic engineering crosses species boundaries and interferes in nature to create new living organisms that would never naturally occur, many people hold moral and spiritual objections to the genetic engineering of living things. Speaking last Nov. 12 2000 to an estimated 50,000 farmers from Italy and elsewhere at a special outdoor mass dedicated to farmers, the Pope expressed his opposition to genetically modified crops."

Aaahhh, ok...

Ideologia IV

"Japan has staunchly defended its annual killing of more than 1,000 whales, conducted under a clause in International Whaling Commission rules that allows killing for scientific purposes. It says that whaling is part of Japanese culture and accuses Western countries of insensitivity. Australia and other critics dismiss the Japanese programme as a disguise for commercial whaling, which is banned, and claim that whale meat ends up in supermarkets and restaurants."


"Scientists in Japan claim that their country's controversial whaling programme, which has killed thousands of minke whales since the late 1980s, has established that the animals have lost significant amounts of blubber. Measurements taken from more than 4,500 slaughtered minkes show they are getting thinner at a worrying speed, the researchers say. The team from the Institute of Cetacean Research in Tokyo, set up to analyse the results of the scientific whaling programme, says its study offers the first evidence that global warming could be harming whales, because it restricts food supplies. They say the discovery could only have been made by killing the animals."

Friday, October 17, 2008

Ideologia III

Ideologia II

Ideologia I

Thursday, June 12, 2008

Diário de Bordo

Para quem se interessa por estas coisas (quase ninguém suponho!), aqui está um novo blog:

http://clavadel2008.blogspot.com



Wednesday, June 04, 2008

Investment

Interessante...

Monday, June 02, 2008

Num dos blogs do nosso cantinho do disparate descobri uma coisa interessante (a excepção que confirma a regra!). Aqui pode-se fazer um teste à vossa orientação política. O meu resultou assim:

Só como curiosidade, caiu na mesma zona que personalidades como Ghandi, Nelson Mandela e o Dalai Lama!

Friday, May 30, 2008

2008/2009

A 4 meses do início da edição 2008/2009 é absolutamente irrelevante relembrar a Volvo Ocean Race. Isso, e ter descoberto um novo vídeo.



Reparem no tipo que a certa altura diz "I want to go home now". Eu diria que ele não estava a brincar! A corrida começa a 4 de Outubro.

Wednesday, May 07, 2008

Dzisiaj mnie kochasz jutro nienawidzisz

Num post anterior vimos o Pat Metheny a actuar com Anna Maria Jopek, uma cantora Polaca que tem uma grande aura de comercialismo e parolice associada. No entanto, se o Pat Metheny a escolheu para uma colaboração alguma coisa deve ter de bom. De facto, parece que a Jopek tem mais facetas do que a do festival da eurovisão. Segue aqui um exemplo:



A banda são os Sweet Noise e o nome da música é "Dzisiaj mnie kochasz jutro nienawidzisz", que em Polaco significa algo como "Hoje amas-me, amanhã odeias-me". Se calhar não é assim tão foleira quanto isso (embora se possa continuar a dizer que é comercial!).

Sunday, May 04, 2008

E para acabar...

... aqui está o vídeo original de quando a música foi gravada pela primeira vez. O Pat visivelmente mais novo, e o estilo do clip mostra claramente que estamos no início da década de 80.

Encore...

Depois de ver o vídeo anterior vi o que se seque. Pat Metheny na que será provavelmente a melhor interpretação da sua carreira da "Are you going with me?" (e olhem que já ouvi muitas!). É por isso que o Pat é o melhor guitarrista de sempre!

Thursday, May 01, 2008

Joe Satriani...


Vamos cá esclarecer uma coisa: o Satriani é um guitarrista execelente, com uma técnica impressionante. Os dedos do tipo devem mover-se à velocidade da luz e consegue fazer os tappings com uma clareza incrível (ajudado por uma guitarra desenhada para isso,mas isso agora não interessa). Agora, compositor, ainda por cima original, desculpem lá mas é que ele não é. No máximo é imitação barata, agora original... Exagero?! Vejamos, o Satriani lançou o seu primeiro disco em 1986. Pois, em 1982 o senhor que se segue gravou a seguinte música:



Reconhecem o estilo? Reconhecem o som? Reconhecem a estrutura? Não é coincidência. Este sim, é o original. O Satriani não passa de uma imitação em pentatónicas!!!

Wednesday, April 23, 2008

Deus prefere os engenheiros!

Pois é, cheguei à conclusão que Deus prefere os engenheiros. Ontem, durante o meu duche matinal tudo se tornou claro. Vejamos então porquê:

1. Quando chegou a altura de exterminar toda a humanidade por intermédio de um dilúvio global, Deus encarregou Noé de salvar todos os animais e a sua família para dar continuidade à espécie. Escolheu Noé porque era um homem justo e honrado... e porque era engenheiro. Isto porque ele foi capaz de construir uma arca gigantesca com capacidade para albergar vários milhares de animais mais a sua família, durante 150 anos e que ainda por cima fosse capaz de aguentar as diversas tempestades com que certamente se deparou. No entanto, fez um trabalho terrível a escolher os animais, deixando para trás mamutes, dinossauros, pterodáctilos, mamíferos reptilianos, tigres dentes-de-sabre, etc., etc.. Então o gajo traz-me os crocodilos e deixa o alossauro? E o galimino, também não era filho de Deus? Ele de engenharia percebia, mas de biologia... No entanto, ao filho do Noé que um dia nada mais fez do que comparar a forma do próprio corpo com a forma do corpo do pai para ver as diferenças, amaldiçoou-o condenando o filho dele a ser escravo para toda a eternidade! Ou seja, o puto que estava com tendência para a Biologia, toma lá que o teu filho vai ser escravo!

2. O Adão e a Eva. Adão deu nome a todos os animais e todas as plantas, ou seja,o primeiro taxonomista da história. Um dia, decidiu começar a estudar também aquele fruto vermelho, e qual a sua relação com um réptil sem patas que andava pela árvore, juntamente com a Eva. Olha, foram expulsos do paraíso para toda a eternidade, condenado a ter filhos com partos dolorosos, e obrigado a suar que nem um cavalo só para conseguir comer umas batatinhas! Isto parece-me mesmo ter alguma coisa contra os biólogos.

3. Mas não só em termos bíblicos. Hoje em dia, os engenheiros acabam com média de 14 e arranjam logo emprego com carro, telemóvel, e ordenado chorudo. Os biólogos (sacanas, velhacos!) têm que estudar mais uma porrada de anos, ser explorados como bolseiros, tirar graus académicos com objectivos perfeitamente irreais, e no fim ainda acabam por ter que ir trabalhar para uma loja de telemóveis, um restaurante, ou ir dar aulas para o secundário.

Por isso Rodrigo, tás safo! No fim disto tudo, vais para o céu arranjar o estuque ao patrão. Já eu,acho que vou divertir o mafarrico a ter que empinar as ordens, classes, famílias, géneros e espécies de briófitos para toda a eternidade.

Saturday, April 19, 2008

Highlands

A última entrada do Rodrigo deu-me uma ideia perfeitamente irrelevante para este blogue irrelevante. Tal como ele, decidi por algumas fotos de locais onde era capaz de viver. Não apenas locais a que achei piada, mas locais onde seria mesmo capaz de passar muito tempo. Acho interessante pois realça alguma diferenças entre a nossa personalidade.

Glencoe


Loch Laggan


Loch Lochy


Loch Ness


Whitebridge (margem este do Loch Ness)


Como bónus, consegue-se facilmente arranjar disto:

Wednesday, April 02, 2008

Apaixonado outra vez...





...por uma cidade.

Saturday, March 29, 2008

"Yeah he's the Dick to the Doc to the phd..."

Sunday, March 23, 2008

Seu Jorge

Saturday, March 22, 2008

Obrigado Jacques!

Friday, March 21, 2008

"It worked!"

Sempre que algo de extraordinário conseguido pela humanidade, as pessoas envolvidas tentam marcar o acontecimento com uma frase forte que seja lembrada pelas gerações seguintes. O exemplo bem conhecido foi a frase de Neil Armstrong quando pisou a Lua pela primeira vez: "That's one small step for [a] man, one giant leap for mankind.".

No entanto, acho que a declaração mais significativa, profunda e sincera do nosso século veio da boca de Robert Oppenheimer quando assistiu ao rebentamento da primeira bomba nuclear da história, no famoso Trinity Test: "It worked!" Quando se trabalha na vanguarda da ciência, explorando "mares nunca dantes navegados" que se pode dizer quando finalmente se atinge o êxito?! O que estaria Oppenheimer a pensar ao ver as images em baixo pela primeira vez e perceber que no final de todo o trabalho e esforço finalmente a ideia de uma bomba gigante capaz de arrasar tudo num raio de vários km se tinha finalmente materializado?




Em 1965 ele revelou o que pensou nesse dia a um programa de televisão. Ainda hoje continua a ser uma das declarações mais fortes da história da humanidade:

"We knew the world would not be the same. A few people laughed, a few people cried, most people were silent. I remembered the line from the Hindu scripture, the Bhagavad-Gita. Vishnu is trying to persuade the Prince that he should do his duty and to impress him takes on his multi-armed form and says, "Now I am become Death, the destroyer of worlds." I suppose we all thought that, one way or another."

Wednesday, March 19, 2008

Arthur C. Clark (1917-2008)




1. "When a distinguished but elderly scientist states that something is possible, he is almost certainly right. When he states that something is impossible, he is very probably wrong."


2. "The only way of discovering the limits of the possible is to venture a little way past them into the impossible."


3. "Any sufficiently advanced technology is indistinguishable from magic."

Saturday, March 01, 2008

Zeitgeist

Depois do livro "A grande impostura"... depois do filme "Loose change"... um documentário arrasador sobre religião, política internacional, e o conceito de verdade que põe tudo em perspectiva.



Até que ponto podemos confiar naquilo que sabemos?

Friday, February 15, 2008

"Into the Wild"

Enquanto o Rodrigo anda pela Patagónia à procura de Bauxite para enriquecer, assim como de mais umas Candidas para me oferecer (espero bem que tragas, sabes que sempre quis ter umas da Patagónia!!!), e eu finalmente arranjei tempo para escrever aqui umas coisas, vamos falar do tal filme do Sean Penn cuja banda sonora introduzi há umas semanitas.


Que a banda sonora era muito boa já eu sabia, agora que se encaixava de forma impecável no filme só mesmo depois de o ver! Como já tinha explicado, o filme conta a estória verídica de Christopher McCandless, um menino rico americano que vivia uma vida de fachada. O pai violento para a mãe e extremamente autoritário para os filhos, tentava a todo o custo manter a imagem de uma vida perfeita, mas tendo na verdade um casamento falso com uma amante, nunca se tendo divorciado da verdadeira mulher. Ora, o nosso amigo Christopher ficou assim obcecado com a verdade como valor moral, e cresceu a desvalorizar a importância das relações humanas e das conquistas materiais (ambos os pais tinham elevados graus académicos e contas bancárias chorudas). Não será de espantar então, que depois de ter acabado o curso na Universidade de Emory com uma média brilhante e com um pé de meia suficiente para lhe pagar uma pos-graduação em Harvard, o nosso amigo se tenha fartado das imposições sociais (todas e qualquer uma) e tenha decidido viver de forma errante. Doou todo o seu dinheiro para caridade, e ficou obcecado com a ideia de ir para o Alasca viver do que conseguia apanhar. Munido de uma espingarda, um guia de plantas comestíveis, e uma mochila de campismo cheia de roupa, ele entrou nas profundezas de uma das zonas mais selvagens do mundo. Infelizmente para ele, nunca mais voltou!!!

Independentemente do filme que está extremamente bem realizado e conta a estória de uma forma bastante poética, o que a mim me atrai no filme é a estória em si. Não por ser única e bizarra, mas por ser bastante comum. O próprio Jon Krakauer (o autor do livro que deu origem ao filme) fez a mesma coisa, mas com bastante mais sucesso tendo em conta que regressou para contar. Outro exemplo clássico e retratado em filme, é o de Timothy Treadwell, um activista pela conservação dos ursos pardos que durante 13 anos passou os Verões acampado no meio dos ursos (um dos poucos animais que se conhece que olha para o ser humano como presa),até que um dia foi comido por um (este pormenor é importante, ele foi mesmo comido!).



O filme Grizzly Man conta a estória do Timothy e entrevista amigos e oficiais do Parque Natural onde ele acampava, para tentar perceber um pouco melhor o que levou o Timothy a fazer um disparate tão grande. De facto, os ursos que ele tanto queria proteger não estavam de forma alguma ameaçados, e nesses 13 anos o mais próximo que ele chegou de caçadores furtivos, foi a um grupo de turistas que queriam fotografar os ditos ursos. A resposta é dada pelo próprio numa gravação que fez enquanto sozinho no Alasca. Depois de ter ficado em segundo lugar num casting para a série "Cheers" (o que implica perder o papel), as aspirações de Timothy, o actor, são severamente abaladas. Como consequência da depressão, o nosso amigo vira-se para o álcool e as drogas, até que nada resta dele a não ser os seus vícios auto-destrutivos. Até que um dia, por razões que ficam por explicar, ele descobre os ursos e o seu estatuto de conservação complicado, e decide que essa será o seu novo objectivo de vida. Mas claro, apenas intervir publicamente pela sua conservação não chegava, ele tinha que ir para junto dos ursos, tinha que intervir fisicamente na vida e ecologia dos ursos, ele teria que ser um urso!!!

O ser humano ocidental está definitivamente desligado da natureza, e como tal da sua própria essência como ser biológico. Não porque construimos casas e cidades que nos permitem um certo distanciamento dessa realidade, mas sim pelo facto de termos desenvolvido meios de comunicação culturais que têm absorvido todo e qualquer contacto com o exterior. Como tal, não será de admirar que certas pessoas sintam a necessidade de se abstrair dessa esfera humana, e tentarem reencontrar-se num contacto com a sua essência biológica. Como alguém que já passou muito tempo na companhia de animais selvagens e do seu ambiente, já experimentei o apelo selvagem que nos faz não querer voltar ao mundo hermético e artificial da sociedade ocidental. É um mundo mais simples, com valores mais simples, e em que a única pressão que sentimos é a de sobreviver e andar por cá mais umas horas. Existe no entanto, o reverso da medalha, pois é também um mundo mais cruel onde a vida tem pouco significado, as mortes são sempre estúpidas, e valores como justiça, moral ou amizade têm pouco significado.

O Treadwell serviu de refeição a um urso esfomeado, enquanto que o McCandless enganou-se nas bagas que devia comer e acabou envenenado. A sociedade humana, apesar de castradora e por vezes frustrante, permitiu-nos florescer como espécie e permite que cada um de nós consiga ultrapassar obstáculos de forma mais eficaz. No fim, o filme acaba com uma frase bastante cliché, mas que é tirada do próprio diário de McCandless "Hapiness is only real if shared...". Da mesma forma, Treadwell não morreu sozinho mas acompanhado por Amie Huguenard que apesar de ter batido com toda a força no urso com o auxílio de uma frigideira, não conseguiu mais do que servir de sobremesa. Parece que no fim, todos nós precisamos de um bocadinho de sociedade...

Em breve...

... num museu perto de si:



Como tudo na vida, esta exposição esteve vários meses em gestação, nasceu a custo e de forma algo traumática, e passou uma infância discreta e atribulada. No entanto, chega agora à adolescência com todas as incertezas inerentes a esta fase de transição, mas sem dúvida na sua melhor forma e na força da vida. Tornada possível pelo jornal Notícias do Parque e pelo Clube Parque das Nações, começou por estar patente no hall de entrada da delegação de Lisboa do IPJ,mas a pouca visibilidade que teve foi suficiente para chegar aos ouvidos do Museu de História Natural da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (ao que parece, a universidade com mais alunos em Portugal) que ficaram imediatamente interessados. Um ano depois, lá estará ela no dito museu. Se passarem no Porto, dêem um saltinho à reitoria na Praça dos Leões e visitem a exposição. É de borla e acreditem que vão ver boas fotografias.

Fotógrafos:

- Ana Catarina Alves
- Ana Rita Amaral
- André Moura
- Catarina Silva
- Henrique Pedroso
- João Quaresma
- Miguel Alexandre
- Manuel Fernandes
- Ricardo Guerreiro
- Rui Guerra
- Sónia Mendes

Sunday, February 10, 2008

@Zumos

Monday, January 07, 2008

Tendo em conta que...



...esta flor se chama Candida albicans, vou oferecê-la ao André para que possa enriquecer a sua colónia pessoal introduzindo alguma variabilidade genética.

Sunday, January 06, 2008

1925-2008



Obrigado pelo ateísmo, por algum anarquismo que aqui se encontre e duma forma geral por quase toda a pouca liberdade que até agora tive oportunidade de alcançar.
Os meus filhos hão-de ler-te e os meus netos também...e o teu passeio à Braga idolátrica há-de passar a ser leitura obrigatória no ciclo. Dá-lhes só mais algum tempo que eles não sabem o que fazem.
Obrigado Luiz.

ilustração por Vasco, in publico.pt

Tuesday, January 01, 2008

E para começar...

... 2008 em grande, aqui vai um prenda para a meia dúzia de leitores deste blog!

Friday, December 28, 2007

Cavaco "branco como a cal"

Eu ainda tentei, juro que ainda tentei não pôr esta notícia no blog... mas não consigo resistir. O original está aqui. Em baixo transcrevo as partes mais importantes:

Cavaco Silva ficou "branco como a cal" quando, em Junho de 2004, soube da partida do então primeiro-ministro, Durão Barroso, para a Comissão Europeia. "Mas isso significa entregar o País a Santana Lopes e a Paulo Portas...!", exclamou o agora Presidente da República. (...) "A estranheza de Cavaco era total, a aflição pior. Saiu dali subitamente envelhecido", revela a jornalista, acrescentando ter ainda testemunhado o "grau de total ignorância em que se encontrava o antigo primeiro-ministro sobre os ideiais europeus do seu antigo pupilo".

Diário de Notícias

O blog pessoal do visado pode ser encontrado à vossa direita na secção "Cantinho do Disparate". Agora, mais do que nunca, a designação parece justificada.

Thursday, December 27, 2007

El sueño de la razon...

Saturday, December 22, 2007

O Problema da Educação

"I taught for thirty years in some of the worst schools in Manhattan, and in some of the best, and during that time I became an expert in boredom. Boredom was everywhere in my world, and if you asked the kids, as I often did, why they felt so bored, they always gave the same answers: They said the work was stupid, that it made no sense, that they already knew it. They said they wanted to be doing something real, not just sitting around. They said teachers didn't seem to know much about their subjects and clearly weren't interested in learning more. And the kids were right: their teachers were every bit as bored as they were."

John Taylor Gatto


Se ignorarmos o tom por vezes excessivamente revolucionário e as ocasionais incursões nas sempre suspeitas teorias da conspiração, conseguimos perceber que o senhor até tem razão. Para mim o mais notório é quando refere que os modelos actuais de educação básica são essencialmente desenhados a partir do modelo vigente na Prússia germânica, que eventualmente foi adoptado por um senhor alemão bem conhecido de todos nós. Independentemente de se acreditar nisto ou não (explico mais abaixo porque é que isto faz efectivamente sentido), penso que é bastante notório que os modelos escolares actuais apenas surgiram com a chegada da revolução industrial. Era preciso que os potenciais empregados tivessem um mínimo de formação para conseguirem executar alguns dos trabalhos mais "complicados" que estavam a ser criados nas fábricas, mas mais importante que isso, que tivessem uma forma de pensar e agir o mais padronizado possível. No final de contas um empregado imprevisível é sempre um mau empregado. E penso que é aqui que o senhor acerta na "mouche".

A escola é uma seca!!! Mesmo os miúdos mais certinhos e bem comportados eventualmente acabam por se descair e dizer isso mesmo. Mas ainda mais importante é o ciclo vicioso que se cria. Do mesmo autor:

"Boredom is the common condition of schoolteachers, and anyone who has spent time in a teachers' lounge can vouch for the low energy, the whining, the dispirited attitudes, to be found there. When asked why they feel bored, the teachers tend to blame the kids, as you might expect. Who wouldn't get bored teaching students who are rude and interested only in grades? If even that. Of course, teachers are themselves products of the same twelve-year compulsory school programs that so thoroughly bore their students, and as school personnel they are trapped inside structures even more rigid than those imposed upon the children. Who, then, is to blame?"

Ele refere-se ás escolas de Manhattan, mas exactamente o mesmo se poderia dizer das escolas Portuguesas. Uma incursão à minha antiga escola secundária (que é reconhecida como uma escola boa e com elevadas taxas de sucesso) para propor um projecto diferente para a área escola, revelou-me um cenário em tudo idêntico ao descrito no texto... sem tirar nem pôr! Quanto à pergunta de quem é a culpa, o autor responde que é de todos nós. De todos aqueles que fazem parte da estrutura (professores, pais, sociedade em geral) e que se deixam consumir pelo tédio e pelo queixume, e não tentam encontrar formas alternativas de ensinar, de cativar os alunos, de efectivamente transmitir algo de estimulante. Podemos ter o melhor sistema de ensino do mundo (e no caso do Ensino Superior em Portugal em teoria é dos melhores da Europa) mas são as pessoas que aplicam o sistema que definem a sua eficácia, e não a qualidade conceptual do mesmo. E actualmente é mesmo urgente mudar o sistema. É verdadeiramente tenebroso ler a interpretação que ele faz das principais directivas do criador e principal executor do método de ensino actual. Para não alongar ainda mais este "post" vou por apenas aqui dois que são representativo do espírito do senhor:

"1) The adjustive or adaptive function. Schools are to establish fixed habits of reaction to authority. This, of course, precludes critical judgment completely. It also pretty much destroys the idea that useful or interesting material should be taught, because you can't test for reflexive obedience until you know whether you can make kids learn, and do, foolish and boring things.

5) The selective function. This refers not to human choice at all but to Darwin's theory of natural selection as applied to what he called "the favored races." In short, the idea is to help things along by consciously attempting to improve the breeding stock. Schools are meant to tag the unfit - with poor grades, remedial placement, and other punishments - clearly enough that their peers will accept them as inferior and effectively bar them from the reproductive sweepstakes. That's what all those little humiliations from first grade onward were intended to do: wash the dirt down the drain."

Espero sinceramente que o John esteja errado e a exagerar fortemente, mas a verdade é que é fácil encontrar uma relação entre o que se passa actualmente nas escolas e aquilo que ele diz.

E porque é que me lembrei disto? Por causa de comentários feitos por certas personagens políticas como "Temos que desmistificar o dogma da escola inclusiva" e que "a resposta a esse problema (insucesso a matemática) não pode ser... dizer que a matemática é fácil e divertida". De facto esta ideia de que a escola deve ser rigorosa e seleccionar os melhores chumbando e segregando os piores vem de um outro conceito muito em voga no início do nosso século e que ficou conhecido como Eugenia. Esta ideia até era interessante, não fosse o pequeno pormenor de ser completamente estúpida e baseada em interpretações "ligeiramente" desviadas de um conceito introduzido por um Inglês metódico, bastante reservado e um pouco dado à hipocondria. A introdução do conceito de eugenia no mundo deve-se, não a um qualquer general alemão com a mania das grandezas, mas sim a um aristocrata inglês com a mania que era esperto (que curiosamente era primo do hipocondríaco). A aplicação de políticas eugénicas pelo mundo fora também não se deve a nenhum alemão, mas sim a um advogado americano cujo bisavô provavelmente nunca deveria ter nascido. Ele escreveu um livro com o título fantástico de "The passing of the Great Race", onde defendia que os povos europeus nórdicos eram superiores a todos os outros. Não será de espantar então que o tal alemão de que falei no início tenha escrito pessoalmente ao advogado a dizer que o livro "The passing of the Great Race" era a sua bíblia. E esta hein?!

Curiosamente, o tal advogado foi também um dos impulsionadores do movimento ambientalista moderno, e ao que parece as duas correntes (ambientalismo e eugenia) não eram propriamente independentes em termos morais, mas isso é outra história.

E para melhorar ainda mais as coisas, sai este estudo. A cereja em cima do bolo! A sério, o pessoal tem mesmo que começar a juntar as peças e a pensar neste problema de forma um bocadinho menos leviana.

Conclusão, o problema da educação é complexo, e soluções eficazes terão que naturalmente passar um pouco pela melhoria da qualidade da classe profissional do ensino (professores e técnicos), uma melhor gestão financeira das instituições (escolas e direcções regionais da educação), um mais eficaz programa educativo que cative os alunos e ao mesmo tempo lhe ensine alguma coisa de útil e saudável. E claro está, que os encarregados de educação têm também que estar sensibilizados para a importância do seu papel em todo o processo. No entanto, de cada vez que se discutem todos estes assuntos atacando o dogma da escola inclusiva, elegendo a exigência e rigor da avaliação como solução, culpando a suposta indisciplina dos alunos, é importantíssimo não esquecer que o sistema actual foi fundado com princípios discriminatórios e que pouca preocupação tinham com a dignidade e enriquecimento da natureza humana.


Wednesday, December 19, 2007

Pessoa do Ano 2007




"TIME's Person of the Year is not and never has been an honor. It is not an endorsement. It is not a popularity contest. At its best, it is a clear-eyed recognition of the world as it is and of the most powerful individuals and forces shaping that world—for better or for worse. It is ultimately about leadership—bold, earth-changing leadership. Putin is not a boy scout. He is not a democrat in any way that the West would define it. He is not a paragon of free speech. He stands, above all, for stability—stability before freedom, stability before choice, stability in a country that has hardly seen it for a hundred years. Whether he becomes more like the man for whom his grandfather prepared blinis—who himself was twice TIME's Person of the Year—or like Peter the Great, the historical figure he most admires; whether he proves to be a reformer or an autocrat who takes Russia back to an era of repression—this we will know only over the next decade. At significant cost to the principles and ideas that free nations prize, he has performed an extraordinary feat of leadership in imposing stability on a nation that has rarely known it and brought Russia back to the table of world power. For that reason, Vladimir Putin is TIME's 2007 Person of the Year."

Tuesday, December 11, 2007

E para o Rodrigo relembrar a sua infância...

Dueto

O que é que acontece quando um dos mais originais compositores de jazz se encontra com um dos mais originais improvisadores de jazz? Isto que podem ver aqui...

Monday, December 10, 2007

Daniel Rivera (?)

Eu não fazia ideia de que existia um pianista chamado Daniel Rivera com alguns vídeos no YouTube e um repertório que inclui Rachmaninoff, Stravinsky, Liszt, Bartok e outros menos badalados como Rodrigo Asturias.
O melhor de tudo é que algumas das suas interpretações estão disponíveis no seu site pessoal em mp3, aqui (na secção suoni).
Vale a pena investigar.

Sunday, December 09, 2007

Colbert

Lanting

RV589

Saturday, December 08, 2007

Karlheinz

Monday, December 03, 2007

Ocean Warriors

The navigator sticks his head up and says "Iceberg on the bow, one mile.". You are sailing under spinnaker at more than 20 knots, so you only have about three minutes to get the yacht around it. It's snowing and there's only 400 yards of visibility, so we're navigating by radar. I need to know if I should go to the left or to the right to miss it. The navigator comes back up and says, "It's on the starboard bow", then disappears. He reappears to say, "Second iceberg on the port bow, half a mile".
I'm saying, "You are kidding me. Is this the same iceberg? Are they joined? Could this be the one iceberg with two peaks? What's the gap between them?". It's then too late to go either side. We've got a 'berg to the left and a 'berg to the right and we're going through the middle.
One of the younger crew turns around and says, "What if they are connected?".
I look at him and say, "Then we're going to die.".

Gordon Maguire - Watch Leader, Team News Corp


Não deve haver ninguém que não goste de desporto, seja ele qual for. O que nos atrai no desporto é acima de tudo o esforço em superar-se constantemente, tentar quebrar os limites, e fazê-lo ao mesmo tempo que se tenta ser melhor do que outros que tentam o mesmo esforço ao mesmo tempo. Infelizmente, poucos desportos preenchem estes dois conceitos, pois ou são de certa forma enevoados pelas compensações monetárias chorudas aos participantes, ou não existem grandes limites para ultrapassar.

No entanto, existe um desporto e uma competição em particular que representa o paradigma destes conceitos, competição e ultrapassar limites. Na Volvo Ocean Race 11 pessoas fecham-se dentro de um veleiro de 60 pés de comprimento e circunavegam mais de 32000 milhas náuticas à volta do mundo durante cerca de 9 meses. No interior existe pouco mais espaço do que o necessário para acomodar metade da equipa deitada. A comida é racionada ao limite, e os velejadores perdem vários quilos durante o processo. Os bens pessoais que cada um leva a bordo são extremamente limitados, e até os cabos das escovas de dentes são cortados de forma a minimizar o peso. À espera deles estão as condições meteorológicas mais adversas que podem ser encontradas num dos ambientes mais hostis para a nossa espécie. É proibido equipar os barcos com pilotos automáticos, pelo que tem que estar sempre alguém ao leme... conclusão, são 24 horas por dia, 7 dias por semana a velejar nas condições mais extremas que se podem imaginar. No final, a equipa vencedora ganha isto...

É verdade. Uma taça! Não há um único tostão para qualquer membro da tripulação, nem para qualquer patrocinador. O sustento durante a regata é garantida pelos patrocinadores, que por sua vez apenas ganham a publicidade resultante de se associarem a esta regata. Actualmente, a VOR é um evento bastante mediático (embora em Portugal passe perfeitamente despercebido) mas nem sempre foi assim, e a ideia nasceu de uma aposta feita a beber uma cerveja num pub inglês no início dos anos 70. Em 2008/2009 terá lugar a 10ª regata VOR e novamente, os vários participantes enfrentam a fúria dos elementos, onde a morte é um final não tão pouco provável quanto isso (já vários velejadores morreram durante a VOR).

No entanto, há também a adrenalina de velejar a perto de 40 nós, em ventos que podem chegar aos 60 nós em ondas de 30 metros de altura. Lembram-se daqueles malucos que surfam nas ondas gigantes do Hawaii? Agora imaginem fazer isso a milhares de milhas de terra, com ventos ciclónicos, num dos veleiros tecnologicamente mais avançados do mundo. A expressão "desporto radical" ganha um novo significado!

Que não fiquem dúvidas, a Volvo Ocean Race é o evento desportivo mais duro e mais perigoso do mundo. Quem participa nele não regressa o mesmo e fá-lo apenas pelo prazer de dizer que o fizeram, que chegaram ao fim, e quem sabe, que o fizeram mais rápido que todos os outros. Que os caros leitores não encarem isto de ânimo leve, e para terem uma ideia fica aqui uma amostra do que se passa lá no meio do mar.


Sunday, November 18, 2007

Se é legítimo, então que se vote.

Monday, November 12, 2007

Achmed, the dead terrorist...

Há uns dias, o meu grande timoneiro enviou-me este clip. Sempre achei os ventríloquos engraçados, pois como não são eles a falarem mas sim o boneco, conseguem sempre dizer as coisas mais incómodas e escapar incólumes.

Friday, November 09, 2007

Pac-Man

Há quem ache piada à antropomorfização de certos bichos...
...mas acho que a partir de agora prefiro a digitalização de certos Homens.

Wednesday, November 07, 2007

Nadia e Letting Go

Para o Rodrigo ficar feliz e contente depois de ter vomitado por causa dos blogs manhosos que anda a visitar, vou por aqui dois momentos musicais que sei que ele vai gostar. E sei que vai gostar ainda mais de ter sido eu a po-los aqui...



Repressão Artística

Há uns dias, numa das minhas incursões relâmpago ao site do Público (o jornal), houve uma notícia que me chamou a atenção e que passo a descrever (eu tentei, mas não encontrei o link no site do Público; se alguém o encontrar por favor enviem-mo para incluir aqui). Resumindo, um artista costa-riquenho chamado Guillermo "Hababuc" Vargas decidiu apanhar um cão vadio que encontrou num bairro pobre de Managua e levou-o para uma exposição de arte nessa mesma cidade. Aí, prendeu o cão, escreveu na parede em biscoitos de cão "Eres lo que lees", queimou incenso com cheiro a crack e marijuana, e pôs o hino sandinista a tocar num rádio, ao mesmo tempo que deu ordens aos funcionários da exposição para não deixarem ninguém alimentar o cão. No dia seguinte, o cão já lá não estava, e tendo em conta que o mesmo estava visivelmente magro, algumas pessoas assumiram que o cão tinha morrido à fome. A notícia chegou aos ouvidos de algumas associações de defesa dos direitos dos animais, que reagiram circulando uma petição online para impedir que o artista responsável (o Hababuc) fosse representar o seu país natal na "Bienal Centroamericana Honduras 2008", que pelo que percebi é uma exposição internacional de arte.

Li a notícia, reflecti um bocado e voltei aos meus PCR's e géis de agarose convicto de que a situação era muito clara. Fiquei sinceramente espantado quando recebi um mail de uma amiga a pedir para assinar a tal petição (enviou para mim como pra os restantes endereços da agenda dela!). Fiquei espantado pelo simples facto de que essa minha amiga é estudante de arte e design no IADE. O que é que tem a haver uma coisa com a outra?! Passo a explicar:

Fiz uma investigação e tentar perceber um pouco melhor situação, e encontrei milhares de blogs, sites, campanhas online, petições, foruns de discussão, etc. que não passam de cópias exactas uns dos outros. O que se pode concluir é:

1. Ninguém tem uma única fotografia do cão morto. Na verdade, ninguém efectivamente viu o cão morto!!! O cão simplesmente estava lá num dia, e no outro já não estava. O próprio Hababuc não confirma nem desmente se o cão morreu, e diz apenas o seguinte:

"I won't say the dog died. The importance to me is the hypocracy of the people where an animal is the focus of attention where people come to see art but not when it's in the street starving to death."

A responsável da galeria diz que nunca permitiria que tal acontecesse, e garante que o cão era alimentado frequentemente, mas que fugiu durante a noite (vinha na notícia do público).

2. Os vários blogs de boicote exageram vários aspectos da estória. Por exemplo, uns dizem que o cão estava acorrentado. Vendo as fotos que estão disponíveis (são sempre as mesmas) vê-se claramente que o cão está preso por uma corda que parece ridiculamente frágil (não é por isso inverosímil q o cão tenha fugido). Outros dizem q o artista pagou a 2 miúdos para irem apanhar o cão... alguns referem que ele pagou a 10 miúdos para perseguirem, aterrorizarem, e capturarem o inocente cão.

3. Durante o tempo da exposição, ninguém foi capaz de libertar o cão ou alimentá-lo, mesmo apesar de ser bastante óbvio que era a coisa mais correcta a fazer. De certeza que seria fácil alguém comprar um hambúrguer e dá-lo ao cão, ou simplesmente chamar a polícia. O próprio autor escreveu no seu blog:

"The purpose of the work was not to cause any type of infliction on the poor, innocent creature, but rather to illustrate a point. In my home city of San Jose, Costa Rica, tens of thousands of stray dogs starve and die of illness each year in the streets and no one pays them a second thought. Now, if you publicly display one of these starving creatures, such as the case with Nativity, it creates a backlash that brings out a big of hypocrisy in all of us. Nativity was a very sick creature and would have died in the streets anyway"

Ou seja, afinal a intenção do artista era chamar a atenção para os milhares de animais que morrem à fome nas ruas, algo a q as associações q o criticam também são sensíveis. No entanto, a petição não pede mais acção para impedir q isso aconteça, não pede políticas de recolha de animais vadios mais humanas (nos países em q existem, os animais são colocados em jaulas minúsculas até serem adoptados por alguém; se isso não acontecer são abatidos), a petição nem sequer pede q sejam tomadas medidas para q o artista seja devidamente condenado por um crime de abuso de animais. A petição pede para q a carreira artística do mesmo seja travada e manchada.

Ora isto é censura artística. Isto é uma forma q certos falsos moralistas têm de impedir que um determinado formato de expressão artística seja executado. Se se comprovar q o cão efectivamente morreu, então concordo q o Hababuc abusou um bocado, e provavelmente deveria ser acusado de crime por abuso de animais. Agora impedi-lo de expressar o seu ponto de vista através de uma obra artística é censurar a arte em si, como forma de expressão livre. E o q me espantou nisto tudo foi q quem não só assinou a petição, como pediu a toda a gente q conhece para assinar também, foi uma estudante de arte e design!!! Lembrei-me logo do caso retratado aqui q é em muitos aspectos semelhante ao do Hababuc. Deixa aqui para os 3 (+1) leitores deste blog pensarem uma citação deste último senhor q referi (o bold fui eu q pus para evitar mal-entendidos):


Larry Flynt: Are you a religious man?
Stills Photographer: Yeah.
Larry Flynt: Okay, you believe that God created man?
Stills Photographer: Yeah.
Larry Flynt: God created wo-man?
Stills Photographer: Yeah.
Larry Flynt: Then surely the same God created her vagina. And, who are you to defy God?! Just shoot (photograph) her!

Sunday, November 04, 2007

A tender para 1...

As an online discussion grows longer, the probability of a comparison involving Nazis or Hitler approaches one.

Ultimamente tenho andado mesmo picado com os acólitos do Pedro...a discussão progride descontroladamente em direcção a 1.

Saturday, November 03, 2007

Nove mil e quê?

Enquanto consultava uma "espécie de blog" de acólitos do Pedro, dei de caras com o vídeo do Carlos Carreiras. Nunca ouvi falar do Carlos mas percebi agora que se está a candidatar à distrital de Lisboa do PSD.

O Carlitos disponibiliza um vídeo na sua página que achei interessante partilhar com a meia dúzia de leitores deste blog.

Seduziu-me o tom épico do vídeo e umas quantas calinadas que se metem lá pelo meio. Às páginas tantas, o Carlos explica à malta que o PIB per capita de Lisboa é de 9183€...
De acordo com a wikipédia ou com o world factbook da CIA, o PIB médio português é de cerca de 14.000 €. Como o de Lisboa é o mais alto do país, os tais 9183 € não têm mesmo ponta por onde se lhe pegue.

Talvez venha agora algum acólito do Pedro ou do Carlos dignar-se a explicar este disparate.

PS (em 05/11/2007).: Segundo o DN de 16/09/2005, calculando a média do PIB per capita em Lisboa, entre 1995 e 2002 obtemos o tal valor de 9183 €. O valor não está portanto incorrecto, está apenas desactualizado "de 5 a 12 anos".

Friday, November 02, 2007

E por falar em campeões da F1...

.. relembro também as imortais batalhas entre um dos (senão o) mais emblemático deles todos. Repare-se como no grande prémio do Estoril de 88, ele ainda iniciou o movimento tão característico de "vou-te esmagar contra o muro" mas lá se arrependeu a meio. E era o colega de equipa, faria se não fosse.



Agora, é claro que era uma pessoa em essência diferente, e que também fazia coisas destas...



... e isso conquista o coração das pessoas, assim como o meu. Se não fosse aquela maldita direcção de merda da Williams, se calhar o Shumy não tinha ganho tantos grandes prémios.

O calibre do campeão...

Sem querer entrar em picardias com o outro autor deste blog tomei a liberdade de recordar Adelaide, 1994.



E já agora, recordar também Jerez, 1997.



No segundo vídeo, o comentador praticamente transtornado salienta que Jerez é a exacta repetição de Adelaide. FELIZMENTE, em 1997 o tiro saiu-lhe pela culatra. E isto é só para que nada fique por dizer relativamente ao bastardo-schumacher-herói-do-André.
Não basta só guiar bem. É preciso ter espinha dorsal.

Thursday, November 01, 2007

E toma lá disto!

É curioso aquilo que conseguimos encontrar no youtube associado aos termos que pomos no motor de busca. Enquanto estava à procura de um vídeo do Mikka (nem sei se é assim que se escreve; não é q goste da música dele, mas queria saber como é que ele era) descobri o seguinte vídeo do Mikka Hakkinen. Ora, eu sou um grande fã do Schumacher, em todos os campeonatos torcia para que ele ganhasse, e acho mesmo que é o melhor piloto de F1 de sempre. Agora, há que se tirar o chapéu ao Mikka, que deu completamente a volta ao Shumacher (e olhem que isso não é nada fácil). Reparem como o Mikka está efectivamente mais rápido do que o Schumacher, mas simplesmente não consegue ultrapassar a defesa eficaz do alemão... até que!!

E já que estamos numa de música "folk"...

... aproveito para realçar uma música que marca essencialmente pela diferença. Num mundo musical em que todas as músicas tocantes e comoventes falam sobre amor, a falta dele, a procura dele, o fim dele, ou outra coisa qualquer dele, esta vem mostrar que se pode fazer uma música comovente e tocante sobre outra coisa, e que acima de tudo é possível sentir algo forte por alguém com quem não andamos a fornicar de noite (ou de dia para todos os efeitos)!


E por falar no Bob Dylan...

Vou aproveitar a dica do Rodrigo para o meu primeiro post no blog. Há algum tempo que gosto da música do Bob Dylan e foi com bastante agrado que vi o Rodrigo a dedicar algum do seu tempo e atenção a este excelente músico... epá, isto está a começar a parecer o blog do Pedro!! Espera aí que já mudo o tom!


Agora a sério, O Bob é dos músicos mais apreciados do mundo ocidental mas também um dos menos compreendidos. Isto porque normalmente as pessoas que conheço louvam o Bob pelas suas capacidade vocais e instrumentais... ora é precisamente isto que o Bob não sabe fazer, ou seja cantar e tocar guitarra. O que ele sabe é compor e escrever, e isso fá-lo como ninguém! É de tal forma bom que muito do rock e da música "pop" moderna não é nada mais do que as composições desse senhor revisitadas (desse e doutro ilustre incompreendido, o Neil Young). Para demonstrar isso mesmo, vou pôr aqui uma música de um senhor que a maior parte das pessoas associa a um estilo caótico e extremamente depressivo, que normalmente envolve saltar de alturas consideráveis para cima de uma multidão de adolescentes incontroláveis e gritos gargolianos nos refrões.



Sim, é mesmo verdade! É mesmo esse que vocês estão a pensar e arriscaria-me a dizer que este é o disco que ele sempre quis fazer mas que nunca teve coragem. Aliás, é por isso que a música dos Pearl Jam é tão única e conseguiu ao longo dos anos cativar tão grande legião de fãs. Mais do que uma banda de rock, é uma banda extremamente influenciada pela escola tão apelativa como a de Bob Dylan e afins. No entanto, não o fez de forma gratuita e foi preciso o Sean Penn chateá-lo para gravar uma banda sonora para finalmente ter a coragem de o fazer. Já agora aproveito para falar do filme que também é interessante. Ainda não o vi, mas a estória promete. De forma resumida, "Into the Wild" conta a estória de um rapazito de 20 e poucos anos nascido e criado numa família rica de Washington, que após acabado o curso tem uma crise de adolescência e decide ir à boleia para o Alaska viver daquilo que consegue apanhar, doando ou queimando pelo caminho todo o dinheiro que tinha poupado até então. É uma estória verídica baseada no best-seller de John Krakauer, que por sua vez nasceu deste ensaio do mesmo autor. Mas hei-de falar desta estória noutra altura, nomeadamente depois de ver o filme!!

Luiz

Dizem que o Luiz Pacheco é "provavelmente o maior filho da puta, a pessoa mais corrosiva, mais intratável que há (...)". Não passo de um catraio, "produto de uma geração" que o Luiz Pacheco compreensivelmente despreza. Se calhar por isso, acho que seria insuportável viver num mundo com uma percentagem ligeiramente mais elevada de Pachecos.

Aqui fica o link para o portal oficial não-oficial e mais dois momentos da vida de Luiz Pacheco.

Entrevista à revista K (não sei que revista é!)

Entrevista recentíssima ao Correio da Manhã (será um jornal?)

E tendo por fundo a malha mais comercial do Rachmaninoff aqui fica mais um vídeo.



E para acabar, só mais um excerto de "O libertino passeia por Braga, a idolátrica, o seu esplendor".

Em breve...

...a partir de:


mais um sportinguista com conviccções anarco-hedonistas acerca das questões mais irrelevantes.

Tuesday, October 30, 2007

Belíssima finta inicial...

Vi este vídeo na Grande Loja (via Corta-Fitas).

Para além daquela fabulosa finta inicial, ao longo do vídeo é possível perceber que ninguém curte os abraços hiper-emocionados. Depois de ver isto senti-me ainda mais palhaço do que já sou.

Como o embed não funciona, é preciso clicar aqui.

Boa Pat!


O Pat tem um novo disco! Apesar de só ter ouvido dois ou três excertos disponibilizados aqui tratei de abrir uma cervejinha para comemorar. Assim de repente parece-me que o disco vem na linha dos anteriores "Pat Metheny Trio". Depois de ouvir a interpretação em "The Red One" fiquei com saudades da mesma música no "I can see your house from here" com o John Scofield.

Nessa música, nesse disco, o solo do Pat é de tal forma poderoso que até deixa o John numa situação constrangedora.

A capa do disco faz-me lembrar outra capa (como se pode verificar acima). Mesmo assim, o Pat continua a ser o meu herói. O mérito vai todo para o André que a meio de um jogo de Fórmula Indy me impingiu uns phones que debitavam o First Circle.

E este post tem um significado especial porque esse dia aconteceu há exactamente 12 anos atrás. Entretanto não mudou nada...continuo obcecado por bicicletas e pelo Pat Metheny...e o melhor de tudo...o André continua a ser meu amigo.

Como dizia o Dr. Phill (que é um tipo que respeito quase tanto como a Martha Stewart), ouvir um disco do Pat por dia, aumenta em mais de 60% as possibilidades de sermos felizes.

E antes de terminar o post, ainda deixo uma foto do cabelo do Pat a tentar a gerir uma situação complexa.

Monday, October 29, 2007

Ah ganda Pedro!

Depois de ter insinuado que só escolhias as mais belas demonstrações de afecto à tua pessoa para aparecerem na caixinha dos comentários, venho agora arrepender-me publicamente!
Arrependo-me na sequência do teu esclarecimento que tomei a liberdade de transcrever parcialmente:
Já agora, aproveito para repetir que tenho publicado quase todos os comentários críticos. São é muito, muito, menos do que os de apoio ou incentivo.
Confesso que o itálico de "quase" é da minha autoria mas o bold matreiro em "muito, muito menos" foste tu que o puseste...

De qualquer forma fui tentar quantificar quanto é que vale para ti esse tal "muito, muito menos". Uma rápida análise ao teu blog permite concluir que desde 29 de Setembro (altura em que abriste as caixinhas) foram postados 94 comentários.
Desses 94, cerca de 78 abonam claramente a teu favor e variam entre o "Força Pedro!" e o "Ah ganda Pedro!". Ainda neste grupo de 78, é possível encontrar testemunhos verdadeiramente apaixonados como um "Sendo seu profundo admirador desde há muito tempo...", que nos fazem crer que mais do que um político, és o zenite inspirador de muitos militantes do PPD/PSD ou de outros partidos à esquerda e à direita.

Para além dos 10 comentários neutros semeados em avulso pelos vários posts consegui finalmente determinar a marca de 6 comentários "críticos" (6,38%) que têm então a ver com os tais "muito, muito menos" de que falas.
Estes comentários "críticos" (para usar a tua terminologia) oscilam entre o "
ah ! e espero que este comentário não seja censurado" e o "É pena que o meu caro amigo não tenha publicado comentários que lhe enviei.".

Ora bem, isto leva-me a concluir que, partindo do princípio que só rejeitas os comentários com erros ortográficos, os muito, muito raros gajos que se entretêm a criticar-te têm uma obsessão qualquer com um suposto lápis azul exercido por ti. E por acaso, tendo em conta que és um político perfeito, esta explicação faz todo o sentido porque os gajos não têm mesmo mais nada por onde pegar.

PS.:Assim à socapa, ainda submeti este post como comentário no blog do Pedro. Até agora ainda não apareceu mas como o Pedro não censura, tenho quase a certeza que foi a falta do assento em "zénite" que me tramou.

PS2. (actualização às 11:15 de 28/10): Ok Pedro! Dou a mão à palmatória...afinal sempre publicaste o meu comentário...se calhar não era suficientemente crítico ou então é daqueles que apesar de ser feio até nem fica mal publicar...ou se calhar és um tipo mais sério do que eu pensava! Deixo a questão no ar.

Friday, October 26, 2007

Oh Pedro! Mas quem é que tu queres enganar?

Desde que curei a minha emetofobia, sempre que me apetece vomitar um bocadinho, acedo de seguida a uma série de blogs previamente seleccionados. Esses blogs (cuja lista irei publicar em momento oportuno) provocam-me o vómito fácil e agradável com aquela nota inconfundível do odor a bílis.
Hoje porém não foi preciso chegar ao fim da lista. Acedi inadvertidamente ao blog do Pedro e ao fim de dois posts todo o meu conteúdo estomacal se encontrava já morno, junto da mesinha de cabeceira.
Pelo meio de um extenso chorrilho de disparates propagandísticos, às páginas tantas o Pedro diz :
«Eu abri o Blogue a comentários, e têm sido muitos.Muitas dezenas, em poucos dias. Mas só posso publicar alguns, para não tornar o espaço fastidioso. Procurarei ir publicando contributos de todas as pessoas que escrevem. Agradeço tão significativa participação e o tom, tão correcto, da generalidade dos textos enviados.»
Obrigado Pedro! Tal como os senhores do pomar Yoplait seleccionam apenas as Granny Smith mais luzidias, também tu Pedro te encarregas de evitar que o teu blog se torne um espaço fastidioso, seleccionando para a caixinha dos comentários (que nem sequer se encontra visível) apenas as mais belas demonstrações de afecto pela tua pessoa.

Para que nos possamos todos assegurar das tuas capacidades seleccionei eu próprio 3 excertos de comentários...

Caro Dr Pedro Santana Lopes:
Cada vez ganha mais pontos. (...) Ainda para mais sendo, no caso particular deste blog, dinamizado por um Homem que já foi, o Primeiro Ministro de Portugal. Bem haja por tão bem praticar este interessante acto de cidadania.
Caro Dr. Santana Lopes, as dezenas de comentários que recebe neste seu interessante blog, são o sinal vivo do quão importante o meu amigo é na discussão da vida politica portuguesa...
Caro companheiro Dr. Santana, permite-me que retire algumas palavras deste seu post para o meu blog, devidamente identificadas como sendo suas.

Weather forecast...

Antes de deitar, deixa então ver que tempo vai fazer amanhã.

Thursday, October 25, 2007

Para compensar...

Um dos 4 únicos leitores deste blog acabou de se manifestar com algum desagrado, acerca do deplorável dejecto que acabei de produzir neste mesmo endereço electrónico.
Antes de ir tomar uma banhoca (depois de 6 dias com o esquentador avariado vai saber mesmo bem) ainda arranjei 5 minutos para minimizar o dano provocado à blogoesfera e demonstrar que não sou o único a contribuir para o insucesso da humanidade. Aqui fica.

Wednesday, October 24, 2007

Não percebo nada de economia...

Andava a procrastinar de site em site quando fui parar ao ranking Fortune 500 já não sei muito bem porquê. Descobri que as lojas Wal-Mart se encontram em primeiro lugar da lista que reúne as 500 maiores empresas norte-americanas com maior volume de receitas (e cujas mesmas se encontram publicamente disponíveis).
Parece que esta cadeia de lojas factura anualmente pouco mais de 350 mil milhões de dólares. Ao câmbio actual isso representa cerca de 245 mil milhões de euros. Curiosamente, mesmo depois da conversão continuei sem perceber exactamente o que são 245 mil milhões de euros. Fiz o seguinte exercício...

Se todos os trabalhadores da Wal-Mart recebessem da mesma forma e se apenas 25% das receitas cobrissem os custos salariais, cada colaborador desta empresa receberia mensalmente:

(245.000.000.000*0,25)/(1.900.000*14) = 2.303 € brutos

Mesmo pagando um imposto de 30%, cada funcionário receberia mensalmente (14 vezes/ano) o simpático salário líquido de 1.600 €.
Esta aproximação grosseiríssima corresponde apenas à divisão de 25% das receitas pelos quase 2 milhões de funcionários (!).

Se compararmos também o valor das receitas obtidas pela Wal-Mart com o PIB de...Cuba, chegamos à conclusão que seriam necessárias 5,3 Cubas para atingir o mesmo valor (5,3 Cubas ou 1,06 Portugais). O que tem piada é que tanto Cuba como Portugal têm quase o mesmo número de habitantes (aproximadamente 11 milhões de habitantes...cerca de 5,5 vezes mais do que o número de funcionários do Wal-Mart).

Sinceramente não sei o que quero provar com isto ou sequer se quero provar alguma coisa...

PIB per capita e massa salarial média são coisas diferentes mas se calhar é interessante verificar (ou se calhar é só uma grande asneirada) que dividindo o PIB per capita português por 14, para determinar um PIB mensal obtemos também 1.600 €.

Percebo tanto de economia como de puericultura e por isso intriga-me que uma cadeia de distribuição com 2 milhões de colaboradores consiga obter um valor de receitas equivalente à riqueza gerada por um país com quase 11 milhões de habitantes...se calhar é apenas estúpido comparar PIB's com receitas.

Se algum dos 4 leitores habituais deste blog me puderem ajudar com isto, agradecia...!

Saturday, October 20, 2007

Eduardo & Egberto

Eduardo Lourenço não tem nada a ver com Egberto Gismonti...simplesmente é "porreiro" (aprendi esta expressão aqui) lembrarmo-nos de vez em quando das pessoas de quem mais gostamos. Normalmente só me costumam administrar informações biográficas (difíceis de assimilar e fáceis de esquecer) quando alguém parte desta para melhor. Geralmente acho mais bonito regozijarmo-nos enquanto o autor da obra ainda se encontra entre nós. Assim, em vez da típica homenagem post mortem podemos oferecer reconhecimento ou crítica ou os dois...e talvez com sorte colher uma reacção.

Lembrei-me agora de Eduardo Lourenço na sequência desta notícia e encontrei um vídeo "porreiro" a propósito do Plano Nacional de Leitura.



E este vídeo...já o vi milhares de vezes mas vale a pena ver mais uma vez.